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O que é Rappel ?

1.0 – O que é Rappel?

 

Palavra Francesa que significa trazer, recuperar, voltar. Hoje, com passar dos anos podemos afirmar que se trata de uma técnica aplicada em descida vertical em corda por grupos de operações e forças especiais do mundo inteiro, incluindo a escalada em rocha e geleira. As técnicas são aplicadas em várias situações e terrenos como: retorno de uma escalada, resgate, intervenções de forças especiais, espeleologia, cachoeiras, prédios, pontes e outros tipos de descidas. A descida vertical em corda consiste em uma série de procedimentos e condutas. É preciso estar preparado psicologicamente e fisicamente pois o rappel proporciona uma perda de energia potencial gravitacional de maneira controlada, na passagem de um corpo na vertical (entre dois níveis de altura). Em outras palavras, poderíamos dizer que seria uma descida vertical em corda, onde a ação da gravidade é superada e controlada pela técnica e pelo prazer. 

 

2.0 – História

O surgimento da escalada e da técnica vertical em corda conhecida como rappel verdadeiramente se deu: nos Alpes, depois da conquista do Mont Blanc, em 1786, por Jacques Balmat e pelo Doutor Paccard. 
Em seguida deu-se início a técnica vertical em corda em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet. Mas existem outras versões e segredos para o surgimento desta arte que encanta a todos através da magia da emoção e adrenalina, dentre estes existem os que defendem ter sido criado por espeleologistas, nos Pirineus, que precisaram chegar a pontos inacessíveis dentro de cavernas.No Brasil, o rapel apareceu há 15 anos com os primeiros espeleólogos, pessoas que exploram cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas. Somente nos últimos anos ele tem sido visto como esporte. 

3.0 – Equipamentos

A segurança do rappel está muito associada à qualidade do equipamento utilizado e seu estado de conservação. As cordas, por exemplo, têm vida útil de 5 anos, sem considerar o tempo de desgaste, que pode reduzir em dois anos esse prazo de validade. Para aumentar a durabilidade é importante protegê-la do atrito com superfícies afiadas.Mosquetões e oitos não podem sofrer nenhuma queda, que pode provocar fissuras internas, acabando com a segurança do equipamento. O material utilizado deve ter os selos de qualidade do UIAA e CE, que garantem que todos são testados e aprovados.

       

 

 Capacete: Protegendo o esportista de objetos cadentes ou de ferimentos mais graves em caso de queda. No canyoning ele protege da força da água.

 

 Cadeirinha ou bouldriê: Conjunto de fitas de nylon que equilibra o peso do esportista. Há muitos modelos com ajustes diferentes. A cadeirinha é presa ao mosquetão, à corda e ao freio.

 

 Corda ou cabo: Existem cordas de variadas bitolas. As mais comuns são as de 9mm, 11mm e 12mm. A de 12mm suportam um peso de 3 toneladas.

  

 

 Mosquetão: São elos de alumínio ou aço, com fecho de mola, usado no encaixe de outros equipamentos (cordas, alças de fita, oito e cadeirinha). Carga de 7 à 28KN

 

 Descensor Oito: Aparelho fabricado em duralumínio, que pode ser usado em sistemas de segurança e em descidas de até 100 metros. Jamais deixe cair no chão.

 

 Descensor Rack: Aconselhado para descidas de mais de 100 metros, onde o calor provocado pelo atrito, o peso da corda e a eventual torção da mesma tornam os outros freios desaconselháveis.

 

 Luvas: Importantíssimas para proteger as mãos do atrito com a corda, que causa queimaduras sérias.

 

 Fitas: As fitas tubulares são usadas principalmente na ancoragem. São muito resistentes à abrasão, que é o contínuo atrito. A depender do uso, troque-as a cada um ano.Suporta 22KN

  

 

4.0 – Nós e Amarrações
Os nós podem ser utilizados para unir a cordas, para as ancoragens, amarrar solteiras, dentre outras aplicações. A escolha de um nó deve passar por uma análise criteriosa sobre o uso. Fatores como força de blocagem, facilidade de fazer e desfazer o nó e perdas de resistência, etc, devem ser levadas em consideração na hora da escolha. Abaixo alguns nós mais utilizados:

 

 Nó Oito Simples: Este nó é mais volumoso que o nó superior comum e muito mais fácil de ser desfeito, quando não for apertado demasiadamentre. É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância numa corda, servindo erfeitamente quando se fizer necessária a fixação de uma corda em seu encaixe. Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro local onde se amarra a corda.

 

 Nó Oito Duplo: Mais tradicional, é usado tanto em espeleologia quanto em alpinismo. Pode ser utilizado em qualquer ancoragem, ou para prender coisas na corda com segurança. Pode ser desfeito bem mais fácil que o azelha. Também poderá ser feito da forma induzida e deverá ser arrematado.

 

 Nó de Azelha Simples: Pode ser usado em ancoragem principal, mas não deve ser utilizado em ancoragem reserva. Diminui a resistência da corda em 50%, além de ser difícil desfazer, quando submetido à tensão. Deve ser usado como nó amortecedor entre a ancoragem principal e a reserva.

 

 Nó de Pescador Duplo: Excelente nó de junção para cordas de mesmo diâmetro. Pode ser empregado também em arremates.

 

 Nó Prussik: É um nó empregado para fixar cordas auxiliares a uma outra de maior diâmetro, para dar tensão a outros cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com o uso de estribos. Possui a peculiaridade de prender e segurar quando for exercida tração sobre ele. Uma vez feito o nó e estando seguro, faz-se correr no sentido que se deseja e para mantê-lo firme no lugar, basta larga-lo, tracionando-o com firmeza ou deixando que o próprio peso do corpo exerça a tensão.

 

 Nó de Fita: Usado para unir fitas tubulares e cordas de mesmo diâmetro.

 

 Nó Volta do Fiel: Ótimo para ser usado na ancoragem principal. Esse nó “abraça” cada vez mais forte o local onde foi feito. Com tensões elevadas (acima de 400 Kg), faz com que a corda deslize sobre ele, não a rompendo (com exceção de quando feito ao redor de locais de grande diâmetro ou rugosos).

 

 Nó Lais de Guia: Lais de guia é um nó muito útil – confiável, fácil e rápido de fazer, e fácil e rápido de afrouxar (para quem o reconhece e sabe desmanchá-lo). Mesmo depois de ter sofrido tensão, o Lais de Guia é fácil de desmanchar. 
Para aprender a fazer o nó, prepare um cabo grosso com uns dois metros e siga os passos abaixo. Leve em conta, ao treinar nós, que na prática poderá haver um poste alto cujo topo não se alcança ou uma tábua de trapiche sem extremidades livres ou mesmo uma argola por onde o cabo deverá passar. Neste caso, se você treinou fazer alças simples com o Lais de Guia, na hora de usar o nó pra valer, vai se atrapalhar. Em outras palavras, treine o nó junto a algo onde o cabo será amarrado.

 

 Nó direito: Utilizado para emendar cordas de bitolas(diametros) iguais.

 

 Nó de Frade: Usado para melhorar a empunhadura quando o cabo for fino, liso ou mesmo se estiver molhado.

 

 Nó de Escota: Utilizado para unir cordas de bitolas diferentes. Pode também ser dobrado.

 

 Nó UIAA: É um nó que foi criado pela UIAA (União Internacionoal das Associações Alpinismo) para ser aplicado no mosquetão no momento de dar segurança dinâmica ao escalador.Possibilita que o movimento da corda seja reversível, isto é,ela pode correr em ambos os sentidos sem que o nó precise ser solto ou desfeito.

 

5.0 – Segurança
O rappel como toda modalidade de aventura tem riscos por isso deve ser praticado com toda segurança necessária usando as técnicas e materiais adequados, respeitando assim seus limites e os da natureza para não haver acidentes.
Se aventurar em uma cachoeira, descer uma montanha ou adentrar nos mistérios de uma caverna são algumas emoções que o rappel oferece aos seus praticantes.
Rappel é uma atividade vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões, cachoeiras, cavernas e vãos livres bem como outras edificações.
Trata-se de uma atividade criada a partir das técnicas do alpinismo, por conta disso requer atenção com a segurança do praticante.

Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de especializado. Cursos preparatórios são indispensáveis.
A atividade é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante deve se preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Atualmente, com a expansão do esporte, não é raro tomarmos conhecimento de acidentes durante a prática do rappel. As causas, quase sempre, apontam para o descuido no emprego da técnica e indicam que as adoções de medidas básicas de segurança podem evitar muitos acidentes.
O processo de descida em rappel com segurança não é complicado ou requer grande investimento para a compra de equipamentos.

Talvez o que falte seja a cultura, a disciplina, de observar os procedimentos de segurança na hora de descer pela via.
Convém ressaltar que cada rappeleiro é responsável pelas técnicas que utiliza e que a segurança depende de uma postura adequada, uma atitude, que se compõe do conhecimento e emprego da técnica aliada à experiência no julgamento de cada situação em que possa existir risco potencial. Com o melhor equipamento do mundo, o homem de julgamento pobre está em perigo mortal.
O rappel, se praticado com as devidas medidas de segurança, é uma atividade muito prazerosa, onde o seu praticante fica totalmente adrenalizado, porém é um esporte que lida com a vida, e deve-se sempre estar atenta a segurança.

Segurança a Seis Olhos
Toda descida de rappel deve ter no mínimo três participantes.
O que aborda: É o responsável por colocar o praticante na corda, e verificar se seu equipamento está correto e orientá-lo no momento da descida.
O que desce: É o praticante atual, ou seja, quem vai fazer a descida.
O Segurança: É a pessoa que fica embaixo, segurando a corda, atenta a qualquer vacilo que o que desce possa dar.
Quem fica responsável pela segurança da descida deve ter total atenção, pois com ele fica o ultimo recurso antes de uma fatalidade.
Quando alguém que está descendo perde o controle de sua descida, é o segurança que vai fazer o bloqueio dele na corda, ou seja, parar sua descida e evitar que ele caia.

 

Advertencia do Grupo Granito : RAPEL NÃO É ESPORTE E SIM UMA TECNICA , CUIDADO COM PSEUDOS INSTRUTORES E PROMOTORES DESTA ” MODALIDADE” 80 % DOS ACIDENTES FATAIS NO MOTANHISMO ESTA NESTA PRÁTICA . 

 

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Sobre mosquetões e freios mais comuns usados na prática do rapel

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32 Tipos de nós em corda – amarração

Assista agora 32 técnicas de nós e amarrações instruídas pelo técnico em segurança do trabalho Weber Fernandes

vale a pena o conteúdo em já assistir e estou compartilhando.

Nó volta redonda com 2 cortes ou nó de ancoragem
Nó volta do fiel duplo
Nó volta do salteador ( para prender objetos )
Nó volta da ribeiras ( inicio de amarras e prender objetos )
Nó de porco ou volta do fiel simples
Nó de mola
Diferença nó cego e nó direito
Nó de forca um dos melhores para ancoragem
Nõ catau
Nó de algema
Nó de algema para cabeça de estacas
Nõ de escotas simples para imenda de cordas
Nõ de escota duplo
Nó de escota alceado (marinha)
Nó de rambo ( subir em arvores ou descer de presídios fulga)
Nó de fita (unir cordas)
Nó azelha simples
Nó corredico apertar objetos
Nó 8 simples
Nó 8 duplo alceado
Nó pescador duplo
Nó de guia para salvamento
Nó de guia feito no corpo
Nó de guia forma de bombeiro
Dissipando energia da corda
Nó pusif francês ( em casos de alguém passar mal no rapel )
Cadeira com a corda rapel improvisado nó de algema 13m52s
Cadeira modo 2 ( nó de algema )
Vida útil da corda( o que não pode fazer )
Como enrolar a corda
Enrolando a corda em forma de mochila
Enrolamento de cordas grandes 60m

32 técnicas de nós e amarrações

Cadeirinha afm com corda boudrie com corda

Nós mais usados

tipos-de-nos

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