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Relatos e Depoimentos

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: Thiago Tralli AP/GE

Meus agradecimento a todos GEs que me inspiraram pra que eu nunca perdesse o brilho nos olhos e a vontade de trabalhar pra ostentar esse simbolo !
Rui que me viu crescer e é como um pai pra mim, mas sempre me tratou com uma atitude profissional nos bons e nos maus momentos e hoje eu entende o por que, ao meus irmãos LEANDRO (PÃO) e THIAGO (livina ), ao que sempre me acolheram PDC / REGIS / PIUÍ / BANDEIRA / ULISES / STANEK / RENATO P / QUINHO / TCHECO / JOUBERT / ROSE / BANAGGIA / CELSO / FLAVIO 
Peço desculpas se esqueci de alguém, mais não consegui conter as lagrimas nessa publicação !!!
Agradeço a todos na equipe de APOIO no qual ao logo desse anos sempre unidos realizando nossas atribuições!
A equipe de FT ( ATUALMENTE ) que tivemos muito contato nesses últimos tempos sempre com muito respeito e profissionalismo! 
Não poderia deixar de agradecer a minha esposa no qual tem sido compreensiva e companheira em todas as missões que tive que fazer com o GGM ! 
Infelizmente não dá pra botar o nome de todos, pois são 15 anos de estrada, mas a todos que fizeram parte dessa história foram importante pra que eu chegasse nessa posição e sem eles isso nunca seria possível !
Um sonho realizado mas não acaba aqui, A MISSÃO CONTINUA !
SEMPRE GRANITO SEMPRE MONTANHA

 
 
 

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: DO INTEGRANTE GE/FT CUNHA A/C GRUPO GRANITO DE MONTANHISMO

Infelizmente a minha partida repentina no domingo não me permitiu dizer-te tudo o que gostaria e, de qualquer maneira, por mais palavras que eu use jamais serei capaz de expressar todo o sentimento de gratidão que sinto por vocês.
Foram muitos anos de convívio e eu não consigo lembrar-me de nenhum momento em que não tivesse recebido apoio e carinho da vossas partes, sempre fui tão bem acolhido que só posso agradecer por tudo o que fizeram por mim, além de pedir-vos desculpas.
Na verdade, a minha vontade era poder passar plenamente os últimos momentos nas vossas carinhosas companhias, mas a correria provocada pelas formalidades e dor que estava sentindo rsrsrs da viagem impediram-me de ficar convosco o tempo que eu gostaria e de vos agradecer pessoalmente por tudo o que me proporcionaram de bom, abraçando cada um de vocês, olhando nos olhos de cada um de vocês…
94/01 Felipe pessanha cunha F.T/G.E

 
 
 

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: INTEGRANTE GE PÃO

Caro comandante,primeiro quero lhe parabenizar de esta a frente desta entidade a décadas ,entidade que me ensinou a ser o que sou hoje,pois se eu não tivesse conhecido o GGM,poderia esta em outro caminho na vida,pois meus amigos de infância todos tiveram um final triste(preso,morto ate mesmo foragido).
Hoje tenho uma família linda e estou fortalecendo a cada dia,problemas todos nos temos,mas agradeço a ti,por todas as palavras,conselhos e mutos esporos. 

Mais vamos voltar para o assunto TIBG 2014/01 30 anos,não posso dizer nada como deve ter sido na serra,mas imaginei da forma que a equipe chegou,feliz,todos com sorrisos no rosto e vibrando,ja percebi que foi o sucesso,o desgaste nesta fase de TIBG e normal devido toda atenção,para que tudo possa ocorrer nos mínimos detalhes.

Foi um cerimonial que os novos integrantes vieram desgastados do TIBG,mas não deixaram a moral cair,entraram vibrando na sede,os pais ficaram loucos quando eles estavam vibrando doidos para ver seus filhos,

Um lindo cerimonial todo calculado por nossas(os) integrante,devido ser o TIBG 30 anos,não queria que nada desse errado,

Quero que saiba que tu e um exemplo de cidadão pra mim e pra minha família e com certeza para todos nos do Grupo Granito de Montanhismo.

Um grande abraço de seu amigo!
Que DEUS continue lhe abençoando e dando forças para mantes a frente da nossa entidade.

Selvaaaaaaaaaaaaaa!

 
 
 

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: Marcello Barbosa

Eu gostaria de agradecer a todos os membros que estiveram na área de estágio do meus amigos do Grupo granito de montanhismo especialmente ao Denis, Thiago Viana e ao Rui Alexandre que me deram um voto e sem dúvidas aos meus irmãos de gorro vermelho, Estamos juntos e unidos como nunca…

e queria parabenizar a minha Guerreira e namorada Patrícia Ribeiro que passou pela área de estágio como destaque… Estou mega orgulhoso de você… e de todos aqueles que passaram pela área de estágio … Meus parabéns

 
 
 

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: INTEGRANTE GE/FT GALO

Rapaz, a história nunca muda! Os sentimentos são sempre os mesmos, dentre eles, a satisfação com a missão cumprida.
Lembro-me que há 3 anos, mais ou menos, reencontrei meu amigo Castelo num curso de inglês. Nem imaginava que ele fosse estar por lá, mas a satisfação de reencontrar um amigo das atividades do GGM foi (e sempre será) muito grande.
Um abraço e sucesso aos novos montanhistas.
Galo

 
 
 

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: ALEXANDRE PERNINHA AP

Boa Tarde,
Peço por favor que passe essa mensagem para os novos integrantes a para os integrantes da antiga.
Quando comecei a ver os preparativos para essa área de estágio não pude deixar de me lembrar da minha área. Cai de para quedas no grupo em 1997. Não sabia muito como eram as coisas, era um adolescente de 17 anos, cheio de conflitos, precisando me agarrar em algo que me desse um Norte. Estou muito tempo afastado do grupo, mas nunca perdi contato com a galera da minha época. Esses dias encontrei o Rondineli, parecia que nunca tínhamos deixado de nos ver, mas na verdade não nos víamos a mais de 10 anos, fiquei feliz aquele dia, pois de alguma forma não somente eu pensava da maneira que penso em relação ao grupo. A experiências que vocês passaram esse final de semana marcou a vida de vocês para sempre, podem ter certeza disso, muitos dos senhores irão ter um novo modo de pensar sobre vários aspectos da vida a partir desse final de semana. Deem valor a essa tão suada camisa preta, que cada gota do suor de vocês represente uma conquista nova da vida dos senhores. Muito o que sou hoje, devo ao Grupo Granito de Montanhismo, devo aquele final de semana em que passei fazendo a minha área de estágio e diga – se de passagem, a pesar de todas as minhas dificuldades eu fui o 01 do estágio. Que os Senhores possam desfrutar os méritos dessa conquista pois se chegaram até aqui é porque são merecedores. Me dirijo agora aos integrantes que participaram da área de estágio, tenho certeza que vocês foram os melhores e se empenharam o máximo para poder com que essa área de estágio fosse um sucesso. Mesmo afastado e não conhecendo todos os integrantes da ativa, sei que vocês também suaram muito para estarem na posição que se encontram hoje no grupo e na vida de vocês, não percam essa essência que é o Grupo e que vocês aprenderam desde a área de estágio até o dia de hoje. Parabenizo ao Tralli, eternizado no APOIO, vi esse garoto entrando pro grupo, fui na área de estágio dele como instrutor e agora vendo ele receber o título de GE me deixa muito feliz, pois percebo, mesmo afastado, o empenho dele para com o Grupo. Muito bem pensado esse nome para esse posto de comando no Grupo. Por fim me despeço afirmando que a pesar de todos acharem que essa área a pior área de estágio de todos os tempos, afirmo para vocês. NADA SE COMPARA COM A ÁREA DE ESTÁGIO 97/02 RSRSR. Abraços a todos, 
Alexandre Soares
Perninha, AP

 
 
 

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: Elaine Ribeiro

Gostaria de agradecer imensamente ao todos os amigos do GRUPO GRANITO DE MONTANHISMO pelo apoio e colaboração para a realização de mais um TIBG. Agradeço a paciência e o empenho de todos. Especialmente quero deixar registrado minha honra e surpresa de ser agraciada com o gorro da Equipe Força Tarefa (FT), sendo eu agora integrante de 2 equipes autossuficientes do GGM. Não tenho palavras para mensurar a surpresa e alegria de ter sido escolhida para essa equipe. O APOIO é a minha grande paixão desde a primeira vez que vi esta equipe em campo. Sempre respeitei a FT, mas nunca me considerei com o perfil adequado para esta equipe. Porém hoje me vejo incumbida da tarefa de ser parte destas equipes tão fortes, o que me faz crer que se fui levantada para isto é porque posso cumprir a missão. Honrarei meus dois brevês e darei o meu melhor para que as duas equipes possam sempre contar comigo. Grande abraço!

 
 
 

Travessia Casca Grossa – Nível GGM

data: 11/06/2014 | de: Prof. Marcelo Sá | 21/03/2013

O feriado estava próximo e eu desejava/precisava fazer alguma atividade relacionada à natureza. Subir uma montanha seria o ideal. Já havia recebido um e-mail informando que o Grupo Granito de Montanhismo realizaria a nossa tradicional Travessia Casca Grossa, entrando na Serra dos Órgãos por Petrópolis (Caxambú) e saindo por Magé (Andorinhas). Estava indeciso, com pouca grana, sem muito ânimo por causa do clima ruim… Afinal, a meteorologia havia informado que estava chegando uma frente fria ao Estado e que o feriado seria de muita chuva. Mas eu queria muito fazer algo! Então, na última hora, decidi participar da atividade! Confirmei se o clima não seria impedimento para a realização da Travesssia e fui informado que a atividade não seria cancelada em nenhuma hipótese. Entãou, arrumei a grana necessária, arrumei a mochila e comecei a contar cada segundo até o momento do embarque rumo a Petrópolis.

Saí de casa na quarta-feira (06/06) por volta das 21h. Tenso, com medo de pegar engarrafamento, fui para a sede do GGM. O trânsido, surpreendentemente, estava ótimo e às 22:15 eu já estava no Jardim Catarina, rodeado de amigos Granitenses. Todos eufóricos, ansiosos, felizes. O ônibus saiu com 17 integrantes por volta das 23:30… Razoavelmente dentro do programado, o que é raro nas nossas atividades… Após 1h40min estávamos desembarcando em Caxambú. Todos com suas mochilas nas costas, Começamos a andar por volta de 1h30min da madrugada em direção à montanha. ãs 3h, paramos entre alguns pinheiros enormes para nosso primeiro “estacionamento”. A noite estava linda, contrariando as previsões do tempo e, como de costume, deitamos para dormir sem sequer montar as barracas! Isolante térmico no chão, saco de dormir e o calor humano dos companheiros de atividade eram mais que suficientes para um descanso agradável.

Na manhã de quinta-feira (07/06) os “Granitenses audazes” foram acordando um a um e, lentamente, tomamos nosso café reforçado. Retomamos nossa caminhada às 7h30min rumo ao primeiro almoço do feriado, na crista de uma montanha, onde chegamos por volta das 12h30min. Neste ponto todos puderam relaxar após uma refeição caprichada! Deu tempo até de tirar um cochilo… Ou de bater um papo descontraído. Depois dessa parada estratégica, recomeçamos nossa caminhada rumo ao destino da quinta-feira: o Açú. Este maciço fantástico é um tradicional ponto de “estacionamento” para o pessoal que faz a tradicional Travessia Petrópolis X Teresópolis (em tempo, NÃO é a travessia que o Granito faz… O que fazemos é algo MUITO diferente!). Precitendíamos alcançar o Açú na quinta para pernoitar lá e curtir a sexta-feira no entorno… Talvez com uma esticadinha à Pedra do Sino. Porém…

Durante nossa caminhada percebemos que o clima estava começando a mudar. Após o almoço, todos já esperavam pelas chuvas que a meteorologia havia prometido! Seguimos a partir daí com nossas capas de chuva improvisadas e às 15h40min a água começou a cair sobre nossas cabeças. Até aí, tudo bem… Afinal, estávamos esperando pela chuva e até que ela veio modesta… até foi bem-vinda, pois refrescou nossos corpos aquecidos pela caminhada morro acima. Porém, ao chegarmos em outra crista de montanha, tivemos problemas. Como nossa rota não é um caminho tradicionalmente usado por outros montanhistas, não há uma trilha bem demarcada. É frequente perdermos o rumo, sobretudo com pouca visibilidade. E neste momento a chuva aumentou, a neblina chegou e só restava ao grupo esperar até que o guia reencontrasse o caminho a seguir.

Enquanto todos esperavam parados no topo do morro, expostos ao vento, à chuva e ao frio, Celso, nosso grande companheiro e experiente integrante do Granito, foi à frente em busca da rota que deveríamos seguir. Corri atrás dele para ajudá-lo. Andamos em diversas direções e por muito tempo enquanto nossos amigos se protegiam da melhor maneira posível da chuva e do frio debaixo de uma grande lona. A esta altura nossos amigos já estavam à beira da hiportemia, parados à nossa espera. Rui, nosso líder, decidiu que passaríamos a noite ali e montou a primeira barraca, onde pôde se abrigar. Quando eu e Celso retornamos ao local onde todos estavam, decidimos então montar mais duas barracas e pouco a pouco nossos amigos puderam se abrigar da chuva, tirando a roupa molhada e trocando por roupas secas e quentes.

O que parecia ser o início de um longo momento de conforto era, na verdade, o início da nossa pior noite! Deitamos para descansar divididos nas três barracas montadas e nos preparamos para dormir por volta das 18h. Lembro que logo peguei no sono, porém acordei algum tempo depois sentindo que minhas costas estavam molhadas. Imaginei que já estivesse de madrugada e que todos estivessem dormindo, mas descobri, para meu desespero, que eram apenas 19h30min e que muitos estavam acordados, molhados como eu, com frio e sem ter como reagir. Eu estava deitado em um dos cantos da barraca e era justamente nos cantos que havia mais água. Aqui cabe uma observação: teoricamente, uma vez dentro das barracas nós deveríamos estar protegidos da chuva. Porém, durante a montagem das barracas chovia muito. Entrou muita água neste momento e ainda mais água durante toda a noite, enquanto chovia muito e ventava ainda mais. Outro aspecto é que a capa que cobre as barracas deveria estar bem presa ao chão. Todo mundo sabe que tem uns “ferrinhos” que são fixados no chão para amarrar a capa da barraca, porém estávamos sobre uma grande laje de pedra. Não havia como prender a cobertura das barracas e por isso a água da chuva continuou entrnado durante a noite.

Na barraca em que eu estava não sabíamos como estavam os demais colegas, ocupantes das outras duas barracas, mas algo nos dizia que eles também estavam molhados, como nós estávamos. Duramten boa parte da noite, ficamos sentados ou de pé dentro da barraca! Algumas vezes chegamos a cochilar sentados, uns de costas para os outros… Rezávamos em silêncio, pedindo que a chuva parasse, que o vento diminuísse, que o dia amanhecesse. Durante muito tempo nossa barraca parecia que iria voar ou que as varetas de sustentação iriam quebrar com a força dos ventos. No meio da madrugada, não aguentei e decidi sair para tentar minimizar a ação do vento na parede da barraca e tive a felicidade de encontrar um pequeno arbusto onde pude amarrar a cobertura do nosso abrigo. A partir daí, o vento passou a incomodar menos e também diminuiu bastante a quantidade de água que entrava.

Durante o tempo todo pensava comigo mesmo que aquele vento poderia estar do nosso lado, levando para longe a chuva. De fato, depois das 23h30min a chuva praticamente parou, o vento diminuiu um pouco e a partir daí pudemos nos sentir um pouco mais confiantes. Só não era possível dormir de forma adequada. Revezávamos quem deitava no meio da barraca, ondem estava um pouco menos molhado. E começamos a fazer piada com a situaação, para não entrarmos em desespero! Lembro-me de que às 5h da manhã o Celso disse: “Tô doido que chegue logo 6h… Terei certeza de que faltará só mais 6h para o meio dia!”. Rimos muito com a piada dele!!

À medida em que percebia alguma claridade vindo de fora da barraca, percebi que estava perto do Sol sair. E, contrariando todas as expectativas, às 7h da manhã saímos das barracas e vimos o Sol brilhando no horizonte! Como todas as nossas coisas estavam molhadas, decidimos que era hora de voltar pra casa. O trajeto inical seria totalmente modificado e nós iríamos dali mesmo seguir em direção à sede do parque em Petrópolis. colocamos nossas mochilas nas costas, mais pesadas do que inicialmente estavam, em função das roupas molhadas, e começamos nossa caminhada. Porém, após cerca de meia hora, Celso e Rui pararam e disseram: “precisamos decidir aqui. Vamos mesmo embora ou seguiremos para o Açú?”. O bom senso nos dizia que o ideal era ir pra casa. Mas se uma atividade do Granito não tiver ralação, não é uma atividade completa… Então decidimos seguir para o Açú!!

Levamos, desde a saída do ponto onde passamos a noite até a chegada ao topo do Açú, pouco mais de 2h30min. Montamos acampamento entre as rochas num lugar incrível!! Duas barracas e um abrigo de pedras que existe no local foram nossa proteção nesta sexta-feira (08/06). Depois de almoçarmos, todos foram deitar para repor as energias gastas na noite anterior. Às 15h apenas o Cunha e o Pára-Raio estavam fora do abrigo, secando e aquecendo meias pra todo mundo com o fogareiro a álcool… Passamos o restante da sexta-feira “entocados”. Apenas no sábado de manhã foi que saímos de nosso conforto e encaramos novamente o frio, afim de desmontarmos acampamento e retornarmos às nossas casas.

Apesar da forte neblina que chegava a molhar nossas roupas, não chovia. Apenas o frio incomodava um pouco, mas sabíamos que bastava começar a caminhada para que o frio fosse embora. Pegamos a trilha em direção à sede do parque em Petrópolis e, após algumas horas de caminhada, decidimos fazer uma pequena mudança na rota. Muitos dos que ali estavam não conheciam o Véu da Noiva, uma bela cachoeira onde é possível fazer um rapel fantástico! Então tomamos uma pequena trilha com uma caminhada de poucos minutos que nos levou, primeiro, à Gruta do Presidente. Neste ponto, encontramos três turistas franceses e decidimos parar próximo a eles para almoçar. Fogareiros acesos, panelas a postos, muita comida, diversão… Até que, como não poderia deixar de ser, voltou a chover! Mais chuva, porém desta vez estávamos todos protegidos no interior da Gruta. Esperamos algum tempo até que a chuva passou, desistimos de ir ao Véu da Noiva, colocamos nossas mochilas nas costas e nos encaminhamos em direção à saída do parque, lanternas à postos esperando a noite que já se aproximava.

 
 
 

Agradecimento

data: 11/06/2014 | de: Monique Costa | 19/03/2013

Hj dia 18 – 03 -2013 estou moída por conta da atividade de ontem 17 – 03 -2013 no Escalavrado, não me movimento sem sentir dor. Apesar de ouvir dos integrantes mais experientes que mandamos bem para uma atividade desse tipo, eu, Monique não me senti tão certa disso. No entanto, respeitei minhas condições físicas e psicológicas. Essa atividade não tirou meu gás e menos ainda me fez pensar em desistir. Apesar de ouvir que estou ficando louca, que bati a cabeça numa pedra entre outras coisas que vc tbm deve ter ouvido quando iniciou…. Rui Alexandre, não faz o menor sentido você pedir desculpas, vc salvou a vida de todas nós e isso aumentou ainda mais minha admiração por vc. Foi uma honra poder estar nessa atividade e ver sua tamanha competência e seriedade. Naquela situção super frágil, sabia que perto de vc estaria segura, o medo acabava no momento em que segurava suas mãos, olhava nos seus olhos e vc dizia: “vem, vc está comigo!”. Me senti como uma criança no colo do pai, pois é assim que te vejo. Se tem alguém com orgulhosa aqui, sou eu! Por ter um profissional, um amigo brilhante como vc! Desculpe por qualquer desapontamento, com todo respeito, papiiiiiii !!!!

 
 
 

Carta

data: 11/06/2014 | de: Eduardo Janin 19/03/2013

Galera depois que eu fiz a área de estágio eu escrevi esse texto. Uns dois dias depois. Estava guardado na minha gaveta, mas o Gustavo me incentivou a postar aqui, então aqui vai. 

Carta ao futuro Granitense:

Olá, meu caro! Que bom que resolveu juntar-se a nós. Fico feliz de te ver aqui. Porém, antes de qualquer coisa, um aviso: se o que você procura é somente o lazer, o ar puro da montanha, as belas paisagens ou a calma do campo, irmão, vocês está no lugar errado. E você não imagina o quão errado está.
Todas essas coisas você encontra em outros lugares, bem facilmente. E com um esforço BEM menor do que o daqui. Um pequeno gasto e seus passeios em grupo, com segurança e calmaria estão garantidos.
Mas calma! Não se vá ainda. Eu só disse o que você não encontra aqui. Eu era um desses, procurava apenas um pouco de exercício e minha calma no campo. Encontrei muito mais que isso.
Encontrei uma escola de vida. Um local que me ensinou muito mais do que muita gente aprende a vida inteira. E sinto que não absorvi tudo ainda. Talvez a dor nas coxas e nos ombros, talvez os machucados nos braços, talvez a falta da voz, quem sabe sejam as poucas horas dormidas ou ainda talvez seja minha euforia por poder voltar a usar preto que embacem meu raciocínio e não me deixem ver tudo tão claramente. Mas mesmo assim vejo que aprendi tanto.
Aprendi que autoridade não significa autoritarismo e com isso um preconceito enorme caiu! Ainda vejo erros e exageros, mas percebo que não fazem parte da essência, mas sim de nossas cabeças confusas.
Aprendi que o grupo é maior que o indivíduo. Que olhar para o próximo e ver nele você mesmo, ajuda a entender isso. Somos um só e tudo aquilo que vejo sendo manifestado lá pode se manifestar aqui. Colocar-se no lugar do outro é uma ótima forma de ver isso. Você não está livre daquelas emoções que você vê no outro e não gosta, logo tente não julgar.
A confiança no grupo é essencial. Não significa passar a mão na cabeça e nem acreditar cegamente. Confiança. Saber que você está sendo cuidado, que existe a mão amiga. Ela te cobrará, mas também sempre estará lá pra te amparar, te apoiar, se fazer presente.
Aprendi que sou capaz de mais. Mais do que imagino, mais do que faço, mais do que sinto, bem mais. Mesmo quando não sou mais capaz, ainda consigo fazer mais!
Já tinha escutado falarem por aí, mas senti na pele, literalmente, que minha mente é quem manda. É ela quem impõe meus limites, minhas fraquezas e até minha dor. Isso não significa que eu não os tenha mais, o limite, a fraqueza e a dor, mas vejo claramente que para superá-los é uma questão de tempo, preparar ação, mas acima de tudo motivação.
As adversidades sempre existirão. E mais ainda, são imprevisíveis. Quando você menos espera um furacão passa e você tem que se reerguer da terra. Catar o que ficou, tirar o que não precisará e se manter firme. Aprendi que diante dessas adversidades posso seguir 2 caminhos. Ou choro, raiva, desespero e, consequentemente, confusão. Ou aceitação, calma, inteligência e, consequentemente, a percepção de que aquilo me torna mais forte, mais preparado. E a maior lição disso é que o caminho a ser tomado é escolha minha. Só minha, não da vida, do acaso, do destino, da sorte ou qualquer coisa assim.
Lembrei também que a disciplina é muito importante. Que a falta me faz no meu dia a dia! Lembrei o quão bem-aventurado eu sou e como meus problemas são pequenos quando expostos. A sorte me acompanha e quando ela me falta o amor, a compaixão e o perdão têm que estar lá, senão o dano será maior ainda.

Nesse momento, caro leitor, espero que você já tenha entendido o que falei lá no início. Espero também que tenha visto se aqui é ou não o seu lugar. Mas mais importante ainda, mesmo que você ache isso tudo uma grande baboseira pseudo-altruista, caro leitor, espero que tenha percebido que se você precisar estaremos lá por você.

MONTANHA!

Eduardo Janin (Cavalera)

 

Uma resposta em “Relatos e Depoimentos”

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